domingo, junho 06, 2010

Berlim 

Tinha tudo pra dar errado. E deu.

Um não conhecia o outro (porque saber o nome, ver umas fotos e saber qual é a carreira profissional não é conhecer). Chovia. A expectativa de quem os apresentou era grande (principalmente porque é de familia que estamos falando, meus caros). Em resumo, era tudo às cegas, ou blind como é de costume chamar em inglês. A proposta do restaurante foi errada. O papo foi para caminhos nunca antes imaginados (e tortos). Os risos eram de nervosismo. A meia até rasgou de irritação. A comida foi toda comida para passar o tempo. E o vinho.... ah, esse foi fundamental para sobreviver. Sem preconceitos. Assim foi desde o início. Mas chega um momento que já não são pré, passam a ser conceitos formatos, com início, meio e fim. Conceito esse firme e seguro. Nada a ver. Não tínham nada a ver um com o outro. A não ser o foco religioso (bom, o de nascença porque na verdade verdadeira ela já tinha quase mudado de religião depois de tantas andanças). Meia hora. Uma hora. Uma hora e meia. Uma taça de vinho. Água. Meia pizza. Uma pizza. Meia rasgada. Banheiro. Sobremesa. Telefone tocou. Festa à espera. Conta, por favor. Socorro.

Tinha tudo pra dar errado. E deu.
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Um comentário:

Tonia Casarin disse...

Mas é melhor arriscar... sempre!