segunda-feira, maio 18, 2009



Estamos em tempos de crise. Alguns restaurantes oferecem o menu anti-crisis como apelação final, as lojas fazem promoções diárias, os jornais mudam pouco suas capas. No entanto os temas de entretenimento, incluindo o sexo como tal, não tem a crise clara no seu contexto. Uma revista essa semana tem sua principal matéria dedicada ao sexo en tiempos de crisis. O que conclui? Na verdade não muito em concreto mas sim que a crise afeta esse quesito nas pessoas; uns reagem positivamente e outros negativamente (entende-se como positivo o aumento da quantidade de sexo). Outro assunto que entra nesse bolo é o rock and roll e as drogas, para completar o famoso trio já bem conhecido pela Geração Y. Os rockinhos daqui continuam bem cheios e as drogas continuam bem soltas. É ainda comum ser assediado na rua com alguém te oferecendo as ditas cujas. Seguindo a lei da oferta e da demanda leia-se que o produto continua tendo seu público.


A cidade está linda com a primavera que já chegou pra ficar. A crise, graças ao senhor Criador, ainda não tem a capacidade de atrapalhar os fenômenos naturais. As constantes reclamações do povo da rua ainda não conseguiram influenciar o não-crecimento das lindas flores pela cidade. E ainda que as pessoas estejam tristes pelos temas econômicos, ainda assim, estão muito mais bonitas que antes. O calorzinho e os já-possíves banhos de mar estão trazendo luz aos rostos brancos de inverno. Engraçado, tenho achado muito mais pessoas bonitas pelas ruas... podem ser meus olhos, os seus olhos ou o início da presença de muitos estrangeiros pelas terras catalanas.


Se me permitem sugerir uma pílula anti-crisis, quase por experiência própria... invistamos na velha fórmula de venda cama, mesa e banho. Fazer um bom sexo, cozinhar aquela bela comida cheirosa e por fim um banho gostoso pra curtir o prazer por inteiro. A crise depende do ponto de vista, sempre.